Alvaiázere, vila e concelho, deve o seu nome aos árabes, que a batizaram de Al-Bai-Zir ou Alva-Varze, de acordo com as diferentes fontes. Servida por uma serra altiva, pontuada por vinhedos, olivais, campos de milho e de alegre casario branco e ocre de onde, a poente, pode observar-se o vale do rio Nabão.
Os sinais do passado ainda são bem evidentes em todo o concelho de Alvaiázere. Aqui, encontra-se património edificado como solares, quintas senhoriais e torres de menagem. O espírito religioso deste povo está expresso nas lendas seculares, tal como nas igrejas que pontuam todo o concelho.
A base económica desta região é ainda a agricultura, favorecida pelos solos férteis, os vales e as várzeas bem irrigados e as encostas cobertas de vinhas e oliveiras, que sempre foram importantes auxiliares da sua população.
Alzaiázere é um concelho em franco crescimento, que oferece às suas populações e visitantes um vasto leque de infraestruturas e serviços necessários ao seu bem estar e comodidade, mas também vastas hipóteses no que diz respeito ao turismo, entre património natural, arqueológico, pré-industrial e arquitetónico-religioso.
Para aceder ao concelho, pode fazê-lo pelo itinerário complementar IC3 que liga Coimbra a Tomar, e pelo troço da A13 que faz a ligação à cidade de Coimbra. Distancia-se cerca de 25 km de Tomar e 60 km de Coimbra e Leira, considerados polos de desenvolvimento em termos empresariais e de ensino.
Na gastronomia, é considerada a "capital do chícharo" e é esta leguminosa que predomina nos pratos tradicionais da região. Fazem também parte da ementa local as petingas, a sopa dos pobres, os enchidos, o serrabulho, a carne de alguidar, a carne de rebolão, a chanfana, o cabrito assado e as migas de chícharo. Mas, numa terra onde a agricultura é rainha, os produtos regionais dados pela terra reinam na mesa das gentes de Alvaiázere.
Fonte: Câmara Municipal de Alvaiázere