A presença humana em Aveiro remonta, pelo menos, ao período da pré-história recente, evidente nas mamoas e dólmens existentes em toda a região.
Desde sempre ligada a atividades económicas, Aveiro teve na produção de sal e no comércio naval as bases do seu crescimento e desenvolvimento enquanto cidade. Valioso como bem de troca, o sal, seria já explorado em tempos romanos e continuou a sê-lo posteriormente.
A edificação de um pano de muralhas em torno do núcleo urbano no início do século XV espelha o prestígio e crescimento que Aveiro teria alcançado. Mais tarde, instalar-se-iam as instituições religiosas e assistenciais que, durante séculos, ajudaram no desenvolvimento urbanístico e na luta face ao assoreamento.
O predomínio de arquitetura dos séculos XIX e XX reflete bem essa fase, revelando também o desejo de acompanhar o gosto da época, evidente na decoração com apontamentos Arte Nova em alguns dos edifícios, e repetidos noutros locais da região, ou nas linhas depuradas de uma Art Déco e de um Modernismo impulsionado pelo Estado Novo.
A par de um marcado progresso, subsiste a tradição em algumas vivências etnográficas, assim como na arquitetura do meio rural da região, onde se fundem várias vertentes da construção tradicional portuguesa materializadas na casa gandaresa. Aveiro conserva também no Alboi e no Bairro da Beira Mar casas térreas revestidas a azulejo, testemunhos vivos de antigos marnotos (ou salineiros) e pescadores fiéis devotos de S. Gonçalinho e de S. Roque.
A preponderância da indústria cerâmica na região não é apenas um reflexo dos avanços tecnológicos, mas sim resultado de uma longa tradição produtiva favorecida pela constituição geológica da região e que remonta, pelo menos, ao período tardo-romano/medieval como testemunham os fornos cerâmicos de Eixo.
Hoje é uma região em franco crescimento económico, que consegue aliar os testemunhos do passado às exigências atuais, num caminho para o desenvolvimento sustentável que garantirá o futuro geracional e citadino.
Em Aveiro encontramos uma simbiose perfeita entre o homem e a natureza, entre a tradição e a modernidade, que a transformam num dos mais importantes centros urbanos do país, reconhecido como uma das melhores cidades para viver, visitar ou fazer negócios no país.
No turismo, além de passeios a bordo dos típicos barcos Moliceiros na Ria, pode também aproveitar as praias para descontrair ou praticar desportos aquáticos.
Atualmente com uma população de cerca de 81 mil habitantes, o Município de Aveiro registou nos últimos anos um aumento significativo da mesma, quando comparada com outras regiões do país. A presença de um forte tecido empresarial capaz de originar oportunidades de negócio, emprego e, por consequência, um poder de compra superior à média nacional faz deste um município apreciado por muitos.
Com uma localização privilegiada, entre serra e mar, Aveiro oferece ainda excelentes espaços verdes para a prática desportiva ou de lazer. A renovação das infraestruturas de educação e saúde tem assumido um caráter estratégico, e constitui mais um fator diferenciador da cidade.
A nível de acessos, Aveiro encontra-se bem servida, com a passagem de várias autoestradas, serviço rodoviário, ferroviário (sendo um dos pontos fulcrais da Linha do Norte) e ainda um porto (Porto de Aveiro).
A gastronomia de Aveiro faz-se conhecer em todo o país através dos típicos ovos moles. À mesa, pode contar com pratos com enguias, mexilhões, ostras, algas, bacalhau de cura tradicional portuguesa, carne Marinhoa DOP, acompanhados de vinhos e espumantes da Região Demarcada da Bairrada. Termine a sua refeição com um licor de Aveiro ou uma aguardente da Bairrada.
Fonte: Câmara Municipal de Aveiro