A localização estratégica e privilegiada nas margens do estuário do rio Mondego levaram, ao longo da história, à fixação de numerosas civilizações nas terras que viriam a constituir o concelho da Figueira da Foz. As origens da ocupação do território remontam à pré-história, contudo os romanos legaram marcas da sua presença, das quais podem destacar-se as inscrições em dois denários — um da família Vibia, outro do imperador Octávio Augusto.
No decorrer do século XVI, a população foi assolada por constantes ataques piratas, o que conduziu à necessidade de construção do Forte de Santa Catarina para a defesa da zona. Os ataques voltariam a fazer-se sentir no século XVII, tendo a Figueira da Foz e Buarcos sido saqueadas, as igrejas profanadas e o forte de Santa Catarina ocupado.
No início do séc. XIX, a grande dinâmica e riqueza produzida pelo porto e pelo desenvolvimento da construção naval, fazem a população quase duplicar. Nos finais do século, a cidade adquire um novo impulso económico, motivado pela aristocracia, que começa a deslocar-se a esta zona para banhos nas praias de areia dourada na costa de Figueira da Foz. Também os espanhóis endinheirados começam a deslocar-se a esta vila para apostar as suas pesetas no casino.

Na atualidade, este concelho conta com um território de 379.05 km2 e cerca de 58.951 habitantes, distribuídos por 14 freguesias. A nível económico, as atividades de destaque são a pesca, a indústria vidreira, a construção naval, a produção de celulose, a indústria de sal, a indústria química, a agricultura (com destaque para a produção de arroz) e o turismo.
Com uma posição geográfica privilegiada, este município possui um extraordinário e diversificado património natural constituído por arrozais, salinas, zonas dunares, zonas lagunares, serra, rio, mar, com elevado potencial ambiental e ecológico, que dão suporte a espécies e habitats próprios, atividades agrícolas e de pesca, bem como atividades de lazer e bem-estar.
Do rico património natural existente é de realçar os 12 km de praia, onde pode apreciar banhos no Atlântico. Na sua maioria, com águas de "qualidade ouro", reconhecidas pela chancela europeia da "Bandeira Azul", estas praias fazem do concelho um destino de praia por excelência e são um convite ao lazer, a longas caminhadas à beira de água, mas também ao repouso ao sol.
Ao longo deste vasto território, são visíveis marcas da passagem de gentes de várias épocas que esta região escolheram como lar, quer no património arqueológico, quer arquitetónico, que vale a pena apreciar.
Dotada de infraestruturas e serviços completos, que oferecem bem-estar e comodidade a todos os visitantes e habitantes do concelho, tem também bons acessos para aqueles que aqui rumam a partir do norte ou do sul. Pode chegar à Figueira da Foz a partir de transportes públicos ferroviários e rodoviários, mas também de carro, a partir da autoestrada, ou de barco.
Na gastronomia, apesar de encontrar cartas e restaurantes de comidas de todo o mundo, poderá degustar os pratos típicos como a sopa de peixe da Figueira, a caldeirada de petinga da Figueira da Foz, o tamboril à Buarcos, o arroz de Tremelga, entre outros. Já na doçaria, experimente as figueirinhas, as salicórnias ou as papas de moado.
Fonte: Câmara Municipal da Figueira da Foz