Sobranceira ao Rio Ponsul, Idanha-a-Nova teve a sua origem num castelo erguido em 1187, por ordem de Gualdim Pais. Os vestígios da antiga cinta de muralhas medievais resistem e do seu cume é possível desfrutar de uma vista panorâmica verdadeiramente espetacular. De quatro séculos depois, poderá encontrar alguns dos imponentes edifícios sagrados e casas senhoriais que a vila preserva e que dominam e marcam as principais ruas.
Destacam-se a Capela da Misericórdia e a Igreja Matriz, de origem medieval que, no século XVI, se encontrava ainda dentro do castelo. Nas imediações surge a Torre Sineira ou do Relógio, que se presume que tenha sido construída com pedras provenientes do castelo.
A Casa Frederico Capelo Manzarra Franco é herdeira do Convento de Santo António, antigo convento franciscano do século XVII convertido em solar. Ao lado da antiga igreja conventual vê-se a igreja de S. Francisco de Assis, do séculoXVIII, ambas dessacralizadas econvertidas em armazéns agrícolas.Provavelmente pertencente ao convento, a capela de Nossa Senhora das Dores, comfachada para o largo, é um pequeno templo barroco que permaneceu ligado ao culto católico.
O Palacete das Palmeiras é um antigo solar construído para residência de uma das mais importantes famílias terratenentes. No início da década de 1990 foi reconstruído e adaptado à atual função de Escola Superior de Gestão. O edifício da Câmara Municipal,construído em finais de 1950, veio substituir o antigo edifício camarário na zona histórica e, com o Palacete das Palmeiras, define a praça central da zona nova de Idanha.
Merecem também destaque os antigos Bairros do Pandricão, núcleo primitivo da povoação, e dos Louceiros, onde se encontram três grandes fornos comunitários de cozer louça que, apesar de já não cumprirem as suas funções, estão acessíveis e em bom estado de conservação. Estas estruturas são exemplo de uma atividade que teve grande importância no concelho e que hoje praticamente desapareceu.
Uma atividade que subsiste é o fabrico do Adufe. Fabricado em pele de ovelha com uma armação de madeira, este instrumento musical é uma das peças artesanais mais características desta região, feito com o saber ancestral dos artesãos locais, assim como pelo Centro de Artes e Ofícios. Com uma sonoridade muito própria, tem o seu ponto alto na romaria da Senhora do Almortão.
Em Idanha-a-Nova poderá desfrutar de momentos de lazer e turismo nas aldeias históricas da região, como Monsanto, nas termas, percorrendo os parques naturais e percursos pedestres ou visitando os monumentos do concelho.
Em termos gastronómicos, poderá degustar os pratos típicos da região. Perdiz de escabeche, filhós recheadas, cabrito assado no forno ou miga de peixe são algumas das iguarias que esperam por si neste município feito de história.
Localizada a meio da Península Ibérica, entre Lisboa e Madrid, o concelho de Idanha-a-Nova serve-se da autoestrada da Beira Interior (A23) e o IC31 até à fronteira das Termas de Monfortinho. Dispõe, atualmente, de boas acessibilidades à capital. Pela autovia Cória/Navalmoral de la Mata e Cáceres, são apenas 320 km até Madrid e muito menos até Cáceres, Badajoz e Salamanca. No seu interior, apresenta uma rede de estradas nacionais e municipais em bom estado de conservação.
Fonte: Câmara Municipal de Idanha-a-Nova