Estas aldeias inscritas a sudeste da Cova de Iria, sucedem-se numa continuidade espacial que assenta sobre o maciço calcário estremenho. Esta paisagem serrana marca uma relação simbiótica entre as gentes e o meio ao longo de gerações sucessivas e cuja construção identitária está ancorada ao território e assenta na optimização dos recursos naturais. A marca valorativa destas povoações está expressa na arquitectura vernacular (habitações, eiras, edifícios de apoio, lagares, picotas, cisternas e muros de pedra calcária), mas também na paisagem mediterrânica, que se prolonga a partir do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, e na persistência de práticas e discursos sintonizados com a actividade agro-pastoril. Fonte: www.ourem.pt
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