É uma elevação de origem magmática que emerge no meio de uma paisagem dunar coberta pelo pinhal de Leiria, considerado, por isso, uma “ilha” de flora mediterrânica, que se destaca do pinheiro bravo dominante na região. É a baliza dos navegantes, que o avistam a mais de 35 km de distância, todo vestido de vegetação verde-negra até ao cimo. O seu interesse histórico-religioso e natural é inegável. A sua ligação à Lenda de Nª Sra. da Nazaré é reconhecida na dupla nomenclatura (S. Brás e S. Bartolomeu), derivada das relíquias destes santos trazidas por D. Rodrigo e Frei Romano. No cume, a 156 metros de altitude, acessível por escadas, a grandiosidade do panorama surpreende e encanta. Aqui se encontra a guarita do vigia florestal e uma pequena Capela, constituída por uma pequena nave central, um altar-mor e uma pequena sacristia. O Monte merece uma visita atenta. O interesse da flora local mereceu-lhe, em 1979, o estatuto de “Sítio Classificado”. A vegetação é variada, testemunho de antigas associações florísticas ricas em elementos mediterrânicos. Entre as espécies vegetais predominantes encontram-se o carrasco, o medronheiro e o aderno. Na avifauna pode admirar-se o Peneireiro e a Águia de Asa Redonda. Local de uma secular romaria a S. Brás, realizada anualmente a 3 de Fevereiro, festa profano-religiosa, que marca o início dos Festejos de Carnaval. Fonte: http://www.cm-nazare.pt/
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